Via Láctea - Colisão

[Colisão Via Láctea e Andrômeda - Ilustração]
A Via Láctea, como a maioria das outras galáxias, encontra-se em um aglomerado de galáxias. Dessa forma, a distância entre elas é relativamente pequena em relação ao tamanho de cada uma. Com isso, as galáxias não constituem sistemas isolados, mas sistemas que podem sofrer interações.

Algumas transformações morfológicas que ocorrem entre galáxias podem ser associadas a essas colisões. Com base em algumas simulações numéricas, uma possível colisão/fusão entre galáxias espirais, de massas semelhantes, pode resultar em uma galáxia elíptica. 

Alguns casos de galáxias interagindo com outras podem ser explicados por um fenômeno chamado “Efeito de Maré Gravitacional”, que proporciona um “esticamento” nos objetos na medida em que se aproxima. A força de maré é proporcional ao inverso do cubo da distância entre as galáxias, as forças de maré tende a alongar o objeto, dessa forma, os bojos de maré acabem se formando no lado mais próximo e no lado mais distante de cada galáxia em relação à outra e, após a interação, o movimento das galáxias devem ser de tal modo a preservar o momento angular. 

Um exemplo bastante conhecido de galáxias em colisão é a da Galáxia NGC4038 com NGC 4039. 




E a nossa Galáxia? 

A nossa Galáxia também pode passar por um processo de colisão. Essa colisão está prevista para ocorrer daqui 4 bilhões de anos entre as duas maiores galáxias do Grupo Local: Avia Láctea e a Galáxia de Andrômeda. 


Com uma cuidadosa seleção de dados e uma plotagem minuciosa contendo pequenos deslocamentos das estrelas que fazem parte da M31 (Andrômeda) em relação às galáxias indicam que o centro da M31 pode estar em rota de colisão diretamente com o centro da nossa Via Láctea. Tais imagens foram obtidas através do Telescópio Espacial Hubble.

Alguns erros na velocidade lateral podem ser suficientes para que seja admitido uma boa possibilidade de que as partes centrais das duas galáxias não sofram uma colisão uma com a outra, mas que fiquem próximas o suficiente para que os seus halos externos se tornem gravitacionalmente emaranhado, tornando as duas galáxias presas uma à outra, iniciando uma “dança” e, eventualmente, até se fundirem, formando uma grande galáxia elíptica. 

Em um choque como esse é difícil fazer qualquer tipo de previsão com o que poderia ocorrer com a Terra. Possivelmente o sol irá alterar a sua órbita ao em torno do centro da Via Láctea, causando poucos efeitos em nosso planeta. 

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Referências

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